Imagem & Território – CEI

Depois de dois anos numa licenciatura de biologia na “UA-Universidade dos Açores”, Sandra Rocha deixa a via científica pela fotografia. Frequenta o curso de fotografia no “Ar.Co”, em Lisboa ( 1996-1998) e trabalha durante quatro anos como fotojornalista para o quotidiano “A Capital” ( 1998-2001) antes de retomar o caminho universitário e cofundar a [Kameraphoto] (2003-2012), o primeiro coletivo de fotógrafos em Portugal. Durante alguns anos Sandra Rocha alterna a licenciatura de História de arte na UNL – Universidade Nova de Lisboa e a atividade de fotógrafa independente para o mercado editorial europeu. Foi durante a licenciatura que descobriu a sua paixão pela realização cinematográfica e realizou pela primeira vez, no âmbito da disciplina de realização cinematográfica, com Mário Grilo, uma ficção intitulada Vinni (2005). Em 2008 integra o programa de “Criação e criatividade artística” da Fundação Calouste Gulbenkian e a galeria de arte contemporânea “Fonseca Macedo”. Em 2013 Sandra Rocha muda-se para Paris e publica Anticiclone, a sua primeira monografia, auto-editada. Em 2016, publica “Le silence des sirènes” (Editions Loco), a sua primeira publicação em França, com um texto assinado por Michel Poivert. No ano seguinte, participa na “Commande photographique nationale Regards du Grand Paris”, que culmina com a publicação de “La vie Immédiate” (Editions Loco), livro selecionado para o prémio do livro de autor dos “Rencontres d’Arles, 2018”. Nove imagens desta série fotográfica e o filme realizado no ano seguinte, integram a coleção do CNAP – Centre National d’Arts Plastiques. Em 2018 apresenta no “Arquipélago – Centro de artes contemporâneas dos Açores” o projeto “Estação Meteorológica”. Em 2021 expõe “Le Moindre souffle”, no Centre Photographique d’Île” de France. Em 2022 Sandra Rocha foi a primeira artista do novo Programa de mentoria artística do grupo Pernod Ricard e desenvolve o projeto “Le saut” no território mexicano dos Chiapas e apresenta-o nos “Rencontres d’Arles 2022”. Em 2024, apresenta no MAAT “Da calma fez-se o vento”, considerada uma das melhores exposições do ano, em Portugal, quer pelo quotidiano O Público, quer pelo semanário Expresso.